Liberdade celebrou Semana Santa
Com devoção e entusiasmo, a Paróquia Bom Jesus do Livramento vivenciou os atos litúrgicos ou de piedade popular próprios da quaresma e da Semana Santa, preparando a comunidade católica com caminhadas e via sacra em cada amanhacer das sextas-feiras da quaresma e prosseguindo com memória das angústias que Maria suportou, meditando sobre elas durante Missas no decorrer de sete noites da chamada Semana das Dores.
A Semana Santa, conhecida também como Semana Magna ou Maior, começou com a Procissão de Ramos que relembra a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém, quando o povo, agitando ramos, saudava seu Rei.
Prosseguiu com celebração de atos litúrgicos próprios para famílias, idosos, enfermos e juventude,
Missa dos Enfermos
fechando a primeira parte da Semana com piedosa e bem participada procissão com a qual se relembra o momento em que, arrastando a cruz para o Calvário,
Jesus encontra no caminho sua mãe, Maria, desesperada e sem poder o ajudar.
Na quinta feira, iniciando o Tríduo Pascal, a Igreja reviveu a última ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio. Antes, lavou, enxugou e beijou os pés dos 12
apóstolos dando-lhes testemunho de humildade, serviço e amor incondicional ao próximo (Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei). Em Liberdade, Padre Ivair Carolino, Reitor do Santuário, lavou os pés de uma mesma família (pai, mãe e filho) e de outros nove representantes (homens e mulheres) de segmentos da sociedade (catequese paroquial, Câmara Municipal, Prefeitura, juventude, educadores, prestadores de serviço) convidando-os a incentivarem e continuarem o projeto da CAMPANHA da FRATERNIDADE que convocou a todos, de forma ECUMÊNICA, para assumirem RESPONSABILIDADE pela conservação da natureza, evitando abusos contra ela, garantindo água, saneamento e bem estar a quem a habita porque o planeta é a CASA COMUM de toda a população.
Sexta feira foi dia reservado para celebrar a memória da Paixão e morte do Senhor e adoração a Ele na cruz (celebração litúrgica das 15 horas) encerrando-se com emocionante e sempre aguardada encenação do julgamento e crucificação e “procissão do enterro”.
Depois, a Igreja mergulhou em profundo silêncio até que, na noite de sábado, encerrou-se a Vigília Pascal. Noite santa, noite bela na qual se acende o fogo novo (Cristo, luz do mundo, representado no Círio),
proclama-se a Páscoa, louva-se a Deus com hino de louvor e toque de sinos, ouve-se a Palavra, renovam-se promessas batismais, dá-se nascimento a novos cristãos pelo sacramento do batismo. Finalmente, no alvorecer de domingo, a Igreja reviveu a Ressurreição (Páscoa – vida nova) percorrendo via pública com o Santíssimo Sacramento para testemunhar que Cristo ressurgiu e reina eternamente.
Que todo o povo possa ter dito: Aleluia, também porque a Páscoa deste ano fez nascer pela água do Santo Batismo mais treze cristãos que, assim, inscreveram seus nomes no coração de Cristo, entre eles o jovem SAULO BRAZ da COSTA ABRAÃO que, aos 17 anos, se põem no caminho da fé, como exemplo para outros jovens, em perfeita unidade com seus pais Belmira e Eliezer; ele, zeloso membro da Igreja Batista e, ela, catequista.